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Gestantes devem redobrar os cuidados com a Dengue

Com um alarmante aumento para mais de 5 mil casos de dengue entre gestantes nas últimas semanas, a urgência de um diagnóstico precoce torna-se evidente, uma vez que a condição pode resultar em complicações graves, incluindo aborto espontâneo e risco de morte.

No início deste ano, o Brasil já registrou mais de 700 mil casos de dengue, com 135 vidas perdidas devido à doença e outros 481 casos ainda sob investigação, conforme os dados mais recentes do Ministério da Saúde.

O número de infecções por dengue entre gestantes viu um aumento dramático de mais de 300% nas primeiras seis semanas do ano em comparação com o mesmo período de 2023, posicionando as futuras mães como um grupo de particular vulnerabilidade e destacando a necessidade de precauções adicionais.

As gestantes são especialmente suscetíveis às consequências perigosas da dengue, que pode variar de sintomas leves a graves, afetando negativamente o cuidado com o recém-nascido. A doença pode levar a resultados devastadores em diferentes estágios da gravidez, desde aborto espontâneo no início da gestação, nascimento prematuro se a infecção ocorrer na metade da gravidez, até complicações para o bebê se a mãe for infectada perto do momento do parto. Isso ocorre porque a placenta pode atuar como uma via de transmissão do vírus para o bebê, aumentando o risco de o recém-nascido contrair dengue e enfrentar complicações sérias.

Embora a transmissão do vírus da dengue para o bebê através do aleitamento materno não seja uma preocupação após o parto, ainda é fortemente recomendado o uso de repelente para proteger tanto a mãe quanto o bebê da doença. Portanto, a prevenção permanece como a estratégia mais eficaz para evitar a dengue e suas possíveis complicações.