Santa Casa encerra mês Rosa com homenagem aos que seguem na jornada oncológica

No penúltimo dia de outubro, a Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande realizou um emocionante encontro em homenagem às ações do Outubro Rosa. Médicos, pacientes e colaboradores do setor de oncologia do hospital se reuniram para um café da manhã especial, marcando o encerramento de uma série de atividades voltadas à conscientização sobre o câncer de mama.O evento não só celebrou o comprometimento do hospital com a luta contra o câncer, mas também destacou a importância de parcerias que fortalecem essas ações. Entre os parceiros presentes estava a Equipe da Esperança, voluntários que servem à Santa Casa há mais de 30 anos, a ONG Amor a Vida, que distribui mantas e almofadas para pacientes oncológicos, proporcionando conforto e apoio em suas jornadas, e a Banda do Comando Militar do Oeste. A solenidade, realizada na manhã de 30 de outubro, iniciou com uma emocionante oração conduzida pelo Padre Marcelo Tenório de Almeida, o Capelão da Santa Casa. Na sequência, a Banda do Comando Militar do Oeste presenteou os presentes com quatro belíssimas músicas, sob a regência do Sub Tenente Duarte.O médico, Fabrício Colacino, chefe do serviço de oncologia da Santa Casa, sempre lembrado pelo seu comprometimento e liderança no suporte às ações de conscientização e prevenção ao câncer, esteve presente ao evento. Com sua esposa a médica Rafaela Siufi, também oncologista, Dr. Fabrício emocionou-se e comoveu os participantes em sua fala, ao lembrar daqueles que não estão presentes, como estavam nas ações do outubro rosa do ano passado. Ele falou da resiliência, da importância da conscientização de todos para a prevenção. “A prevenção salva vidas, as chances de cura são infinitamente maiores quando se descobre a doença precocemente, façam seus exames, incentivem familiares, amigos a realizarem a mamografia, vamos levar a informação para mais e mais pessoas, isso é fundamental para a saúde de todos,” disse emocionado.Dr. Fabrício reuniu toda sua equipe durante sua fala, agradeceu e pontuou a importância de cada um deles, enfatizando que sem a dedicação e o trabalho deles nada seria conquistado, pedindo no final uma grande salva de palmas. Segundo a presidente da Santa Casa de Campo Grande, Dra. Alir Terra Lima, “Dr. Fabrício é parceiro de longa data da Santa Casa, sempre priorizando eventos humanizados para apoiar pacientes em suas jornadas de tratamento.” O setor oncológico da Santa Casa é essencial na prestação de serviços de saúde a pacientes com câncer. Regulados pelo Sistema Nacional de Regulação do Ministério da Saúde – SISREG, o serviço atende mais de 500 consultas em oncologia clínica todos os meses, além de oferecer tratamentos nas áreas de hematologia e oncologia cirúrgica. “O compromisso é fornecer atendimento especializado e abrangente, incluindo quimioterapia, medicação oral, e internação quando necessário,” explica a enfermeira Glauciani Nolasco, Coordenadora do Serviço de Oncologia da Santa Casa. O evento contou com a presença da Dra. Alir Terra Lima, Presidente da Santa Casa, Engenheiro Jary de Carvalho e Castro, Vice-Presidente, e Dr. João Nelson Lyrio, Diretor de Finanças, bem como membros da diretoria executiva, médicos e enfermeiros do setor oncológico do hospital. A ocasião uniu aqueles que estão na linha de frente na luta contra o câncer, destacando a importância de todos os envolvidos nessa nobre missão.

Os avanços da genética no tratamento oncológico

Para entender melhor como a genética está transformando a abordagem do câncer, tivemos a oportunidade de conversar com a Dra. Maria Lucia Castro, Médica Geneticista CRM 6328 MS / RQE – 4999 da OncoVitta, que compartilhou insights valiosos sobre o tema. Avanços na identificação de alvos terapêuticos Uma das áreas mais impactadas pelos avanços da genética é a identificação de alvos terapêuticos específicos para o tratamento do câncer. Conforme explicado pela Dra. Maria Lucia, a análise genética revela mutações genéticas específicas que tornam as células cancerígenas mais vulneráveis a certos medicamentos. Isso levou ao desenvolvimento de terapias direcionadas altamente eficazes, com menos efeitos colaterais em comparação com os tratamentos convencionais. Personalização dos tratamentos A personalização dos tratamentos com base nas características genéticas individuais dos pacientes é um dos principais avanços na genética. Ao analisar o perfil genético de um paciente, os médicos podem escolher terapias direcionadas que são mais susceptíveis de serem eficazes para aquela pessoa específica. Isso não apenas melhora a eficácia do tratamento, mas também reduz os efeitos colaterais, proporcionando uma abordagem mais precisa e tolerável. Tecnologias e testes genéticos Na prática clínica, várias tecnologias e testes genéticos são usados para orientar o tratamento do câncer. A Dra. Maria Lucia menciona a sequenciação de nova geração (NGS), que identifica mutações em genes específicos, a análise de expressão gênica, que avalia a atividade de genes relacionados ao câncer, e testes de painéis genéticos que examinam várias mutações em um único teste. Além disso, os testes germinativos e somáticos são fundamentais para direcionar tratamentos e medidas preventivas. Perspectivas futuras O futuro da genética na oncologia é promissor. Espera-se que a pesquisa continue identificando novos alvos terapêuticos e marcadores genéticos, aprimorando ainda mais os tratamentos e as estratégias preventivas. A genômica funcional e a medicina de precisão estão se tornando mais acessíveis, o que pode resultar em avanços significativos na prevenção e tratamento do câncer, aumentando as taxas de sobrevivência e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Identificação de fatores de risco genéticos A genética também desempenha um papel fundamental na identificação de fatores de risco genéticos para o câncer. Estudos genômicos têm revelado variantes genéticas que aumentam o risco de desenvolver a doença. Essa descoberta permite um aconselhamento genético adequado, com a identificação de indivíduos em alto risco. Com isso, medidas preventivas mais eficazes, como triagens regulares e medidas de redução de risco, podem ser implementadas. Em resumo, a genética está revolucionando a forma como entendemos e tratamos o câncer. Seja na personalização dos tratamentos, na identificação de fatores de risco ou na busca por novos alvos terapêuticos, a genética está desempenhando um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes oncológicos e nas taxas de sobrevivência. O futuro da genética na oncologia promete continuar trazendo esperança e avanços significativos.

Alzheimer e doenças cardíacas estão associadas à menopausa

O calor intenso surge do nada, seguido de suor e desconforto. Essas são algumas características das ondas de calor, sintoma que atinge 80% das mulheres, segundo estudo publicado no Jornal da Sociedade da Menopausa. Esses sintomas ocorrem durante o climatério. Período em que há a redução da produção de hormônios pelos ovários, que geralmente atinge mulheres entre 40 e 65 anos. Com a queda da produção de hormônios e o fim do ciclo menstrual, surge a menopausa. A condição se manifesta durante o climatério, portanto, todos os sintomas experimentados neste período também pertencem à menopausa. No Dia Mundial da Menopausa, lembrado em 18 de outubro, Guerino de Marta, médico ginecologista do Hospital Metropolitano do Vale do Aço, indica como o corpo reage e o que fazer para cuidar da saúde durante o período. “Com as alterações das taxas hormonais, as mulheres também podem enfrentar dificuldades para adormecer e permanecer dormindo, mudanças no humor, dores durante a relação sexual e ressecamento na bexiga e uretra”, alerta o profissional. Menopausa causa Alzheimer e doenças cardíacas? Na verdade, estudos internacionais sugerem que há um maior risco de desenvolvimento do Alzheimer durante a menopausa. O mesmo ocorre em relação às doenças cardíacas, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral). O cérebro possui receptores do estrogênio, que consegue proteger o órgão, mantendo suas funções cognitivas. Com a queda do hormônio, pode ocorrer uma disnfunção cognitiva. “A redução do estrogênio também significa a redução de um elemento que protege o cérebro, tornando as mulheres mais vulneráveis ao Alzheimer”, explica o especialista. Além do cérebro, o estrogênio também é um protetor do coração. Isso porque ele estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando o fluxo do sangue. “Com a chegada da menopausa, o nível desse hormônio diminui, assim como a dilatação das veias, aumentando o risco de coagulação e desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, entre infarto, hipertensão e AVC”, ressalta Guerino de Marta. Quando fazer a terapia hormonal A terapia hormonal trata os sintomas do climatério e previne os efeitos da falta do estrogênio. Especialistas indicam a terapia combinada, que integra estrogênio e progesterona, para reduzir o mal-estar e prevenir o câncer do endométrio. O momento ideal para iniciar a terapia é a partir de 10 anos até a última menstruação. É importante que a paciente realize acompanhamento médico para avaliar os benefícios em comparação com os riscos do tratamento. Apesar das vantagens, a terapia hormonal não é para todos. Mulheres que tiveram ou têm alguma dessas condições, não podem se submeter ao tratamento: “Dependendo do caso, é possível prescrever o uso de antidepressivos, que reduzem as ondas de calor, para quem não pode realizar a terapia hormonal. Cremes vaginais com hormônio, hidratantes e lubrificantes também ajudam nos sintomas vaginais”, orienta o profissional.

No Dia do Médico, hospital recebe Exposição Fotográfica “A cura uma questão de olhar”

Vinte médicos de diferentes especialidades, a maioria da Rede D’Or, participam com trabalhos fotográficos da exposição “A cura, uma questão de olhar”, lançada no Hospital Aliança. A mostra, que poderá ser visitada pelo público externo, será aberta oficialmente com uma cerimônia na quarta-feira, dia 18, Dia do Médico. O projeto tem curadoria do artista visual e educador, Uiler Costa Santos, que selecionou duas fotos autorais do acervo de cada fotógrafo. Segundo a organização, o projeto foi feito para reunir médicos que utilizam a fotografia como expressão artística. “O objetivo é divulgar o trabalho fotográfico dos autores, mostrando seus olhares e formas que enxergam o mundo, a vida. Além disso, trazer a arte também para dentro dos hospitais onde ocorrerá a exposição”, comenta um dos organizadores e integrantes da mostra, o anestesiologista Amadeu Martinez. Ele explica que foram escolhidos profissionais que já tem alguma atuação no circuito artístico. “Temos duas paixões em comum, a medicina, como a arte elementar do cuidar, e a fotografia, como linguagem artística, ambas como experiências humanas”. Participam da exposição médicos das mais diferentes especialidades, anestesiologia, cardiologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia vascular, clínica médica, gastroenterologia, ginecologia, medicina intensiva, medicina paliativa, obstetrícia, oftalmologia, pediatria, pneumologia, radiologia, reumatologia e urologia. O texto oficial de apresentação da mostra é assinado pela fotógrafa Marcela Bonfim. “Não há melhor remédio do que a direção dos nossos olhos, do nosso desejo, dos nossos sonhos, daquilo que nos tira para fora do corpo e que nos coloca diante da nossa própria visão, isto é, das nossas imagens ideais. Isso é medicinal.” Os médicos que integram a exposição “A cura, uma questão de olhar” são Adrian Berenguer, Adrielly Martins, Alini Orathes, Allan Nogueira da Silva, Amadeu Martinez, Anselmo Hoffmann, Cláudio M B das Virgens, Emmanuel Correia, Francisco Assis, Fred Mascarenhas, Ivana Coutinho, Jairo Brandão Freitas, João Claudio Lyra, Luciana Brito, Marcelo Araújo, Murilo Fonseca Rebouças, Plácido Lima Filho, Roberto Pastor, Sergio Jezler e Sulivan Hübner. Para os hospitais Aliança, São Rafael e Cárdio Pulmonar, fazer parte do Grupo Rede D’Or, que tem a arte como parte intrínseca de seu DNA, reforça ainda mais a importância dessa conexão: saúde e arte. A presença da arte em todas as instalações e operações da Rede cria um ambiente que não apenas atende às necessidades clínicas dos pacientes, mas também valoriza a humanização dos espaços de saúde. Isso não só torna o ambiente mais acolhedor, mas também reconhece o poder da arte em inspirar, curar e comunicar.

Outubro Rosa: scanner auxilia na criação de próteses mamárias

Durante o Outubro Rosa, mês dedicado a campanhas relacionadas à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama, ações direcionadas a todos os aspectos do tema ganham destaque e atenção. E elas têm na tecnologia uma importante aliada no tratamento da doença. Equipamentos cada vez mais precisos e eficazes melhoram a qualidade de vida e autoestima de mulheres que passaram pela mastectomia – tratamento que consiste na retirada a mama -, ao proporcionarem o desenvolvimento de próteses mamárias personalizadas, projetadas para garantir conforto, equilíbrio e confiança. Este é o caso do scanner Artec Eva 3D, que foi batizado com nome feminino e está diretamente ligado à causa, pois ele capta minuciosamente áreas da mama, atuando na criação de próteses leves, confortáveis, de ajuste personalizado, captando a densidade do órgão e com o máximo entendimento da anatomia única de cada paciente, para evitar lacunas ou pontos de pressão. Doze vezes mais rápido que um scanner a laser, o Artec Eva captura até 16 quadros por segundo, e seu software de digitalização e processamento compensa os pequenos movimentos que uma paciente pode fazer durante a digitalização, ajudando a converter os dados 3D em um excelente modelo anatômico 3D. Além disso, as imagens enviam feedback em tempo real, indicando áreas que precisam de mais atenção. Ou seja, qualidade superior para avaliar, analisar e medir superfícies com precisão e confiabilidade.

Cálcio, exercício físico e vitamina D: os ingredientes para prevenir a osteoporose

Durante toda a vida, nossos ossos estão em constante mudança. O esqueleto humano passa por um ciclo completo de remodelamento a cada 10 anos. Esse remodelamento ósseo é um processo contínuo em que o tecido ósseo antigo é substituído por tecido novo. “A velocidade de crescimento ósseo varia de pessoa para pessoa e é influenciada por fatores como idade, genética, alimentação adequada, atividade física e hormônios”, explica a médica. A prevenção da osteoporose, por meio dos cuidados com músculos e ossos, faz parte de ação da campanha “Previna a Osteoporose: Mexa-se!”, que acontece no dia 20/10, das 9 às 17 horas na Estação Luz do metrô de São Paulo. Haverá panfletagem, orientações, testes de saúde óssea e oficinas. Para prevenir a osteoporose, é preciso investir em: Cálcio: É um importante componente de nosso esqueleto, e cerca de 99% desse mineral fica nos ossos, que funcionam como um reservatório para manter os níveis de cálcio no sangue — essencial para a função saudável de nervos e músculos. Alimentos e bebidas à base de leite são as principais fontes de cálcio para saúde dos ossos. Exercício físico regular: Praticado regularmente, o exercício físico ajuda o corpo a manter uma boa massa óssea e os músculos fortalecidos contribuem para uma melhor sustentação dos ossos. Vitamina D: Desempenha papel fundamental no desenvolvimento e manutenção de ossos saudáveis; auxilia a absorção de cálcio do alimento no intestino e assegura a renovação e mineralização correta dos ossos. Dependemos quase exclusivamente da exposição ao sol para obter a vitamina D em quantidades adequadas, já que ela não é muito disponível nos alimentos. Por isso, muitas vezes, a suplementação é necessária. Consumir proteínas e praticar atividade física contribuem para fortalecer os músculos e proteger os ossos. O fortalecimento dos músculos é muito importante, pois eles dão sustentação aos ossos. Para fortalecer os músculos, é preciso fazer os chamados exercícios resistidos, ou seja, movimentá-los contra alguma resistência, usando o peso do corpo ou pesos livres. Conforme o tempo vai passando, os exercícios vão ficando mais fáceis e os músculos mais fortes. Algumas dicas práticas para o dia a dia: Refeições pobres em proteína levam à redução da massa óssea e da força muscular nos idosos, aumentando o risco de quedas e fraturas. A ação da campanha “Previna a Osteoporose: Mexa-se!” é gratuita e dirigida para todas as faixas etárias. Dia Mundial de Combate à Osteoporose Previna a Osteoporose: Mexa-se! Estação Luz do Metrô de São Paulo Dia 20/10, das 9 às 17 horas Orientações gerais, oficinas, teste de calcâneo e FRAX Gratuito

Prevenção é vida! OncoVitta reforça importância do Outubro Rosa

“Informar para proteger. Cuidar para viver.” Esse é o lema da Campanha do Outubro Rosa 2023, que visa compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama. Conversamos com o Dr. Fabricio Colacino, médico especializado no tratamento oncológico da OncoVitta, que enfatiza a importância da detecção precoce desta doença para garantir um tratamento eficaz. A campanha, que começou na década de 1990, concentra-se na conscientização da prevenção e no acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento para reduzir as altas taxas de mortalidade associadas ao câncer de mama. A detecção precoce é crucial, visto que um em cada três casos de câncer pode ser curado quando diagnosticado em estágios iniciais, incluindo o câncer de mama, que muitas vezes apresenta sinais em suas fases iniciais. No entanto, as taxas de mortalidade permanecem elevadas em todo o mundo, com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimando mais de 73 mil novos casos e cerca de 18 mil mortes devido a essa doença em 2023, tornando-a a principal causa de morte entre as mulheres. O Dr. Fabricio destaca que é fundamental que as mulheres conheçam seus corpos, observem qualquer alteração e compreendam a importância da mamografia e do acompanhamento médico regular. O câncer de mama é uma doença resultante do crescimento anormal de células, que, quando detectado precocemente, permite um tratamento mais eficaz. Fatores de risco para o câncer de mama incluem obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool, exposição frequente a radiações ionizantes, entre outros. No entanto, a presença de um ou mais desses fatores não garante que a mulher desenvolverá a doença.O acompanhamento médico e a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo manter o peso corporal adequado, praticar atividades físicas e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, são essenciais para a prevenção. Sinais de alerta para o câncer de mama incluem caroços endurecidos, alterações no mamilo, nódulos nas axilas, saída de líquido pelo mamilo e mudanças na pele da mama. O Dr. Fabricio Colacino enfatiza que qualquer caroço na mama, especialmente em mulheres com mais de 50 anos, deve ser investigado, e que as mulheres mais jovens também devem procurar avaliação médica se notarem alterações persistentes em suas mamas. Lembre-se, a conscientização é a chave para a prevenção. Fabricio e a equipe OncoVitta estão sempre a disposição para oferecer apoio, informação e tratamento de qualidade a todas as mulheres que enfrentam essa jornada.

Interoperabilidade na saúde otimiza processos e contribui para experiência do paciente

A transformação digital está avançando rapidamente em todos os setores, e na saúde, isso vem se manifestando de diversas maneiras ao longo da jornada do paciente. Isso fica evidente no agendamento simplificado de consultas médicas online e na rápida disponibilidade do histórico do paciente. No entanto, o que muitas vezes se passa despercebida é a complexa engrenagem que opera nos bastidores, garantindo a perfeita harmonia entre diferentes sistemas e aplicativos. Essa integração eficiente permite o processamento de informações de diversas fontes sem que os usuários percebam qualquer atrito. A chamada interoperabilidade é um fator-chave que não apenas aprimora o dia a dia dos pacientes, mas também facilita o trabalho dos profissionais de saúde e de toda a equipe nas instituições. Ao permitir o compartilhamento instantâneo de informações médicas cruciais e históricos dos pacientes, a interoperabilidade agiliza o processo de atendimento, beneficia as equipes médicas e simplifica a coordenação entre as partes do sistema de saúde, proporcionando uma melhor experiência ao paciente e uma tomada de decisão médica mais assertiva. Entretanto, ainda há muito a se aperfeiçoar: hoje, um médico e sua equipe passam cerca de metade de seu tempo analisando informações de prontuários eletrônicos e apenas 25% com os pacientes, segundo o estudo “Allocation of Physician Time in Ambulatory Practice”, publicado no jornal acadêmico Annals of Internal Medicine. Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, ressalta que a implantação da interoperabilidade é mais do que uma necessidade de se posicionar à frente no mercado. É um recurso que a tecnologia proporciona e que deve ser explorado para elevar a qualidade dos serviços, beneficiando vidas. “Quando a instituição adota a interoperabilidade, seus processos passam a ser simplificados e realizados de forma mais ágil. Já para os profissionais que atuam na linha de frente, como médicos e enfermeiros, esse processo contribui para que eles possam atender um número maior de pacientes, ou até mesmo dedicar mais tempo aos casos complexos e que exigem grandes decisões. A redução de tempo gasto com burocracias e sistemas é fundamental para uma boa experiência”, conta Moraes. O especialista aponta, a seguir, outros benefícios observados com a interoperabilidade na área da saúde: Redução de erros médicosAo facilitar a troca de informações entre sistemas, a comunicação se torna mais clara e eficiente, diminuindo consideravelmente a probabilidade de erros médicos. A interoperabilidade permite o compartilhamento rápido e seguro de relatórios clínicos, resultados de laboratório e outras informações pessoais de saúde (PHIs), garantindo que os profissionais de saúde tenham acesso completo e preciso aos dados necessários para tomar decisões informadas e evitar equívocos prejudiciais aos pacientes. Maior eficiência dos processosCom os processos sendo realizados de forma digital, os profissionais economizam tempo e isso ajuda na melhora da produtividade nas instituições. Os dados dos pacientes ficam disponíveis em sistemas internos, simplificando a rotina e permitindo que as equipes dediquem mais tempo aos pacientes. Melhor experiência do paciente A prestação de um atendimento ágil e personalizado ao paciente não só aumenta sua satisfação, mas também desempenha um papel fundamental na construção de sua fidelidade. Por sua vez, um médico que possui profundo entendimento do estado atual e do histórico do paciente tende a conquistar maior confiança do mesmo, ao mesmo tempo em que aprimora sua capacidade de fornecer um tratamento de alta qualidade. Ao dispor de todas as informações relevantes, esse profissional aumenta sua eficiência no dia a dia, economiza tempo e adquire maior confiança na tomada de decisões relacionadas a diagnósticos e tratamentos. Além disso, essa abordagem eficiente também evita custos desnecessários com a repetição de procedimentos já registrados no histórico do paciente. Sobre a FCamara A FCamara, multinacional brasileira, é um ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios integrando visão estratégica com execução inteligente, lado a lado com seus clientes, para proporcionar experiências transformadoras. Com um time altamente especializado, o grupo atua em Transformação Digital, E-commerce & Marketplace, Inovação, Cloud & Cibersegurança, Open Finance & Open Insurance, Data & Analytics e Marketing Digital, junto aos principais players de varejo, saúde, seguros, mercado financeiro, indústria e outros segmentos. Foi eleita 5 vezes como a Melhor Empresa na categoria de serviços de e-commerce pela ABComm e é líder em soluções digitais, sendo considerada hoje a maior empresa de serviços para e-commerce da América Latina. Hoje, o grupo conta com operações no Brasil, Europa e Reino Unido, e mais de 1.000 empresas atendidas em sua história.

Como o atendimento personalizado impacta a jornada do paciente.

As incertezas, os sentimentos de ansiedade e medo podem ser avassaladores. É nesse momento que os enfermeiros navegadores entram em cena, desempenhando um papel vital na jornada do paciente oncológico. Entendendo o Nurse Navigator ProgramO Nurse Navigator Program, ou Programa de Enfermeiro Navegador, é um serviço essencial oferecido por muitas instituições de saúde, incluindo a OncoVitta. Seu papel é atuar como um guia, auxiliando os pacientes e suas famílias a navegarem pelo complexo labirinto de tratamento oncológico. Conversamos com José Pedro Rodrigues Costa, enfermeiro navegador, Coren: MS 572.784, para entender melhor como esse programa faz a diferença. O papel fundamental dos Enfermeiros Navegadores Os enfermeiros navegadores são o elo crucial entre o paciente, seus familiares e todas as etapas do tratamento. Quando o paciente recebe o diagnóstico de câncer, é comum se sentir perdido, sem saber qual será o próximo passo. É aí que os enfermeiros navegadores entram em ação. Eles ajudam a montar o plano de tratamento, esclarecem dúvidas, agendam consultas e exames, explicam os processos envolvidos e oferecem apoio emocional. Serviços oferecidos pelos enfermeiros navegadores Os serviços oferecidos pelos enfermeiros navegadores são abrangentes. Eles auxiliam os pacientes desde o agendamento das consultas até a compreensão de seu tratamento e seus efeitos. Além disso, desempenham um papel importante na humanização do atendimento, proporcionando apoio emocional, ouvindo as preocupações do paciente e da família e fornecendo orientações precisas. Superando desafios com apoio especializado Enfrentar o diagnóstico e o tratamento do câncer é desafiador. Um dos momentos mais difíceis é a quimioterapia, que frequentemente causa debilitação e mudanças na aparência física. Os enfermeiros navegadores estão lá para oferecer suporte, ouvir e fornecer informações. Eles também podem solicitar assistência do serviço social quando necessário, garantindo que os pacientes recebam todos os recursos de que precisam. Casos de sucesso com o Nurse Navigator Program O Nurse Navigator Program tem um impacto significativo na experiência e no resultado do tratamento dos pacientes. Pedro compartilhou casos de sucesso nos quais o programa fez a diferença, proporcionando segurança, esperança e, positivismo. Através do apoio, orientação e acolhimento oferecidos pelos enfermeiros navegadores, os pacientes se sentem mais confiantes em relação ao seu tratamento. Em resumo, o programa desempenha um papel vital na jornada do paciente oncológico. Oferece suporte prático, emocional e informativo, ajudando os pacientes e suas famílias a enfrentarem o câncer com mais confiança e determinação. É mais do que um serviço de saúde; é uma demonstração de compaixão e compromisso com o bem-estar dos pacientes.

Dermatologia oncológica: quando a pele dá sinais de que precisa de atenção

Nesta entrevista, a médica Dermatologista da OncoVitta, Dra. Leticia Almeida, fala dos cuidados com a pele principalmente nos dias quentes que estamos vivendo. A pele, o maior órgão do corpo humano, é uma barreira vital que nos protege de inúmeras ameaças. Mas, infelizmente, também é um terreno fértil para o desenvolvimento de tumores cutâneos, como o câncer. É aí que entra a Dermatologia Oncológica, uma especialidade médica dedicada ao diagnóstico, tratamento e prevenção desses tumores. Detecção Precoce é a chave para a cura A Dra. Letícia Almeida, dermatologista CRM 11175 MS IDL da OncoVitta Oncology Care, em Campo Grande, MS, destaca a importância crucial dessa especialidade. O câncer de pele é uma ameaça real, sendo responsável por cerca de 33% de todos os diagnósticos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A detecção precoce é a chave para o sucesso no tratamento. Manchas que coçam, descamam ou sangram são sinais de alerta. Lesões que mudam de tamanho, forma ou cor e feridas que não cicatrizam também devem ser observadas de perto. Reduzindo os Riscos: Conhecimento é Proteção A médica explica que existem fatores de risco bem estabelecidos para o câncer de pele. Pessoas com sensibilidade extrema ao sol, histórico de queimaduras solares, pele clara, cabelos loiros ou ruivos estão em maior risco. A exposição excessiva ao sol, especialmente sem proteção adequada, é um grande perigo. Para reduzir esses riscos, a Dra. Letícia enfatiza a importância de medidas preventivas, como o uso regular de protetor solar, roupas de proteção e evitando a exposição direta ao sol nas horas mais intensas. Diagnóstico: Exame Clínico Detalhado e Tecnologia O diagnóstico do câncer de pele envolve um exame clínico detalhado conduzido pelo dermatologista. Em alguns casos, são usadas ferramentas de diagnóstico avançadas, como a dermatoscopia digital ou o mapeamento corporal total, que utilizam equipamentos de imagem e software especializados para identificar lesões suspeitas. O diagnóstico precoce é crucial para minimizar complicações e, em casos de melanoma, pode até mesmo salvar vidas. Gerenciamento e Tratamento Personalizado A dermatologia oncológica desempenha um papel fundamental na gestão do câncer de pele. Dependendo do tipo e estágio da doença, diferentes abordagens de tratamento são consideradas. Isso pode incluir cirurgia para remoção da lesão, imunoterapia, quimioterapia, radioterapia e terapia alvo, muitas vezes em combinação. Os dermatologistas são essenciais na orientação dos pacientes, na execução dos tratamentos e no acompanhamento do progresso. Eles desempenham um papel vital na luta contra o câncer de pele, oferecendo esperança e cuidados especializados. Proteger sua pele é uma das melhores formas de cuidar de sua saúde, e a Dermatologia Oncológica é uma aliada essencial nessa jornada. Agende consultas regulares com um dermatologista, cuide de sua pele e fique atento a qualquer mudança ou lesão suspeita. A detecção precoce pode fazer toda a diferença e permitir um tratamento bem-sucedido. Sua pele é valiosa – proteja-a com amor e cuidado.